ORAÇÃO – JOVENS E A VOCAÇÃO

Nesta quinta-feira (05) do mês de agosto, a Família Salvatoriana e comunidades se unem para juntos rezar as diferentes realidades juvenis. Neste dia, vamos refletir e aprofundar a realidade da juventude e da vocação. 

Estamos em uma época de muita tecnologia, de rapidez nas informações e busca desenfreada pelo sucesso, pela fama e visibilidade. Toda essa metamorfose cultural tende a atingir, sobretudo, a juventude. É exatamente nessa fase da vida que se faz grandes questionamentos sobre o próprio futuro, sobre a própria vocação.

Falar de vocação profissional para a juventude já está sendo um grande desafio para as famílias, para os próprios profissionais e sociedade. Imaginem falar de vocação sacerdotal e religiosa. Eis um grande desafio! Falar nessas vocações específicas aos nossos jovens significa apresentar a eles, uma pessoa, que é Jesus, o Mestre, que continua chamando-os. Temos que ter a coragem de falar dessa possibilidade vocacional, que não é retrógada, mas atualíssima e desafiadora.

A configuração da sociedade pós-moderna apresenta desafios para a abordagem desse tema, em especial com os jovens, pois vivemos em uma cultura altamente relativista e subjetiva, na qual a tendência da juventude é enveredar-se pela mentalidade “liquida” e superficial. Portanto, nossos jovens estão cada vez mais com dificuldade de assumir compromissos duradouros, que exigem uma decisão radical e corajosa. Logo, falar de vocação nessas circunstâncias sociocultural e religiosa é desafiante. Podemos destacar entre os principais desafios o encontro com os jovens disponíveis a ouvir, ou melhor, a escutar, muito embora quando alguém os questiona com seriedade e fundamentos sólidos, de maneira individualizada, eles são capazes de escutar.

Outro desafio forte é o ambiente familiar e social dos jovens que não favorecem a uma busca do sagrado, pois não os educam para a escuta, além da diminuição do número de natalidade. Esses dados influenciam muito na opção de um filho em ser religioso (a), pois dado que favorecem a cultura do egoísmo. Os comunicadores da mensagem vocacional precisam ter uma linguagem adaptada à realidade dos jovens, levando em conta as várias juventudes que temos hoje. Deve-se buscar uma pedagogia onde a mensagem seja atraente, dinâmica e criativa, sempre jovial, mas sem deixar de ser a mensagem de Jesus Cristo, com toda a verdade que ela comporta.

O grande questionamento que se deve fazer nos atuais dias é: O que é preciso fazer para se ter uma pastoral vocacional forte e com resultados concretos? É evidente que essa resposta não pode ser dada nem recebida de forma instantânea, pois se trata de uma pergunta muito complexa e engloba muitos aspectos: desde uma promoção vocacional eficaz, dinâmica, criativa, chamativa, atrativa, propositiva e adaptada à diversidade das juventudes que temos hoje, a uma consciência vocacional bem mais ampla do que a que ainda é realizada em grande parte no Brasil. Embora, ainda não seja garantia de resposta totalizante. É preciso ver as questões que envolvem os jovens pós-modernos e não esquecer que o chamado é dom de Deus, é vocação, e não mera proposta dos agentes. Tendo isso em vista, pode-se garantir que a eficácia da pastoral vocacional está em grande parte fundamentada na oração da comunidade eclesial, que pede ao “Dono da Messe que envie operário para a sua Messe” (Mt 9,38).

Vamos juntos rezar pelos nossos jovens:https://bit.ly/3fAwqPf


Confira também outras orações pelas Juventudes – https://bit.ly/2TZjXXz

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